Temas de Saúde e Quiropraxia

“Temas de saúde e Quiropraxia” é um projeto desenvolvido por estudantes, quiropraxistas e outros profissionais da área da saúde. Conta com o apoio da Coordenação do curso de Quiropraxia da Universidade Anhembi Morumbi, na pessoa da Profa. Ana Paula Facchinatto; dos demais professores do curso e com a Organização do Prof. Dr. Djalma José Fagundes. O objetivo deste projeto “Temas de Saúde e Quiropraxia” é, por meio de uma revista eletrônica, interagir com pessoas de todas as idades, sejam estudantes, profissionais e interessados na área da saúde, compartilhando assuntos atuais de interesse comum, esclarecendo dúvidas de forma clara e objetiva. Os interessados em participar da revista como personagem, deverão enviar suas sugestões de matéria via e-mail com seus dados pessoais, inclusive foto, contanto sua experiência a respeito do assunto sugerido.

Personagens

Chu Miga: metido a "sabe tudo".

Ota Fu Miga: homenagem aos amigos estudiosos "nerds".

Pira Miga: representa os "avoados" que confundem Jesus com Genésio.

Quiro Miga: representa os Quiropraxistas.

Prof. O´ráculo: representa o "mestre" que além de eclético, tem a capacidade de transformar em uma linguagem objetiva e clara um assunto complexo e de difícil compreensão.
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22/10/2009

GLOSSÁRIO

Bactéria – Microorganismo unicelular procarionte do reino Monera que não possui núcleo celular nem organelas membranares e se reproduz por cisão. Pode ter forma esférica, de bastonete, helicoidal e de vírgula.

Morfologia das bactérias

Vista do colo uterino através de um especulo: ao centro – erosão cervical, seguida pelo colo uterino e parede vaginal

Gonorréia ou blenorragia – comumente denominada DST oculta, é provocada pela bactéria Neisseria gonorrhoease, transmitida quase exclusivamente pela relação sexual. Provoca ardência e corrimento pela uretra e se não for tratada, pode causar doença inflamatória pélvica, artrite, prostatite, esterilidade, problemas cardíacas doenças neurológicas e cegueira. Seu tratamento deve ser feito sob orientação médica, pois exige o emprego de antibióticos.

Neisseria gonorrheage

Infecção por Clamídia – também conhecida por gota matinal provavelmente pelo acúmulo de secreção na uretra durante a madrugada com drenagem pela manhã, acometendo geralmente a uretra. Em geral é denominada DST silenciosa, pois os sintomas são leves e várias mulheres são assintomáticas. Homens ou mulheres que tiveram intercurso anal receptivo podem adquirir infecção de clamídia no reto, o que pode causar dor na região, secreções ou sangramento. Clamídia também pode acontecer na garganta de homens e mulheres que tiveram sexo oral com parceiros infectados.

Chlamydia trachomatis

Hepatite B - É uma doença infecciosa, sexualmente transmissível, que provoca inflamação no fígado. É causada pelo vírus HBV e também pode ser transmitida por via parenteral e perinatal (durante a gestação e o parto).

Após a fase inflamatória o vírus pode ser eliminado naturalmente do organismo ou causar uma doença inflamatória crônica que, após alguns anos, pode levar a complicações hepáticas como cirrose e câncer de fígado. A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário oficial de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde e protege o indivíduo por toda a vida. A primeira das três doses é aplicada logo após o nascimento e as demais após alguns meses de intervalo.

Vírus HBV

Parasitas - são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo.

Phtirus púbis (piolhos pubianos)

Os piolhos pubianos e a escabiose são duas das DSTs mais disseminadas. O piolho pubiano é visível a olho nu e encontrado ancorado na base dos pelos pubianos que se desenvolvem alimentando-se de sangue. Por contiguidade pode acometer também os pelos da região do baixo abdome, ânus e coxas.

Sarcopes scabiei (escabiose)

A Escabiose é altamente contagiosa e se desloca facilmente de um hospedeiro a outro. Provoca descamações finais, acinzentadas, entre os dedos ou punhos, genitais e nas axilas. Nodulações avermelhadas podem surgir mais tarde nos membros e no tronco. Ambas causam irritação da pele e prurido (coceira) determinado pela parasitose é causado pela saliva do inseto, liberada ao sugar o sangue do hospedeiro.

Ciclo biológico

Preservativo - é o método de controle de natalidade mais utilizado no mundo, além de evitar a transmissão de doenças (DSTs). É produzido em cores e aromas variadas em látex ou poliuretano e costuma vir lubrificado. Sua colocação deve ser realizada antes de iniciar a penetração e retirada após a ejaculação, com o pênis ainda em ereção.

Preservativo feminino

• Fig. 1 - Segure o preservativo com o lado aberto direcionado para baixo. Segurando a parte externa da bolsa, pressione o anel interno do preservativo com o polegar e com o dedo médio.

• Fig. 2 - Coloque o dedo indicador entre o polegar e o médio e, continue pressionando o anel interno. Ainda segurando o preservativo com os três dedos de uma das mãos, com a outra mão separe os lábios vaginais e insira o preservativo como mostra a figura. Relaxe. Caso o preservativo escorregue na hora de inseri-lo, solte-o e comece novamente.

Preservativo masculino

Protozoários - são microorganismos cuja classificação é feita com base nas estruturas de locomoção que eles apresentam e devido a isso foram agrupados no Reino Protista junto às algas unicelulares crisófitas, euglenófitas e pirrófitas de acordo com suas semelhanças mais evidentes.

Classificação científica: pertencem ao reino protista

Tricomoníase – É a doença sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo provocada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. As evidências de infecção variam desde a ausência de sintomas até sintomas de inflamação vaginal, secreção vaginal espumosa, secreção peniana esbranquiçada e odor desagradável.

Tricomonas vaginalis

Vacina - Substância que tem a propriedade de imunizar o organismo contra doença infecciosa. É preparada a partir de microorganismos mortos ou inativos, ou a partir de microorganismos vivos, mas atenuados pelo formol, por outra substância ou pelo calor. A substância mantém suas propriedades antigênicas e suscita no sangue do indivíduo inoculado a formação de anticorpos que o protegem contra o microorganismo correspondente.

A imunização por vacinas é uma prática segura

Verruga - é um tumor benigno da pele causado pela infeccção de determinadas estirpes dos oncogénicos Papillomavirus.

Verrugas Genitais - são provocadas pelo papilomavírus humano (HPV), são consideradas uma DST em crescimento, em virtude do número de casos em elevação. Como em várias outras DST, o indivíduo pode ser assintomático. Pequenas manchas endurecidas podem crescer de três semanas a três meses, após a infecção. Há suspeita de que as verrugas genitais sejam um fator contribuinte para o câncer cervical, vulvar e peniano.

Microscopia Eletrônica do HPV

Vírus HPV – é a sigla em inglês para papiloma vírus humano. São vírus da família Papilomaviridae que podem provocar danos na pele e mucosa. Na grande maioria das vezes o desenvolvimento destas lesões é de crescimento limitado que regridem naturalmente.

Vírus - A palavra vírus é originária do latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de automultiplicação, utilizando para isso sua estrutura celular. É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais.

Vírus HIV - Vírus da imunodeficiência humana. Espécie de Lentivirus, do subgênero de Lentivirus primata, anteriormente designada vírus linfotrópico para células T humanas tipo III/vírus associado à linfadenopatia (HTLV-III/LAV). É reconhecido como agente responsável pelas manifestações infecciosas agudas, desordens neurológicas e anormalidades imunológicas ligadas à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Classificação: subfamília dos Lentiviridae (lentivírus)

AIDS – é a mais perigosa das DST provocada pelo HIV. Como resultado da infecção, o sistema imume do indivíduo é enfraquecido, colocando-o em risco de desenvolver doenças oportunistas.

Atualmente cientistas tailandeses trabalham em uma vacina e, segundo estudo patrocinado pelos governos dos EUA e da Tailândia, reduziu em 31,2% a taxa de contaminação ao longo de três anos, segundo uma análise dos dados. A equipe ressalta que o efeito foi modesto e difícil de interpretar, que a vacina não está nem perto de ter uso comercial, e que ela pode não funcionar para a cepa do HIV prevalecente na África, onde a doença é mais comum.

QUIROPRAXIA E AS DSTs

De forma direta a Quiropraxia não atua no diagnóstico e tratamento das DSTs, mas o Quiropraxista é um profissional da saúde preparado para esclarecer a população em geral sobre as formas de prevenção das DSTs contribuindo para a diminuição da incidência das mesmas.

De forma indireta a atuação Quiroprática acontece através de Ajustamento Quiroprático regular, na coluna vértebra, possibilitando ao Sistema Nervoso aperfeiçoar as funções fisiológicas do corpo incluindo o Sistema Imune, através do Sistema Nervoso Simpático.

Isto foi sugerido em 1987, quando os pesquisadores relataram a presença de norepinefrina (também conhecido como a adrenalina, um hormônio do estresse) de fibras nervosas simpáticas em tecidos do sistema imunológico e órgãos, como gânglios linfáticos e no baço. A Norepinefrina foi assim proposta como um regulador importante para esses componentes do sistema imune, decorrente do sistema nervoso simpático.

Em 1989 foi iniciada uma nova pesquisa, desta feita, na Universidade de Nova York onde sistema imunológico das pessoas sob o cuidado quiroprático foi comparado com os membros do público em geral, pacientes com câncer e outras doenças terminais. Ao longo de três anos, a pesquisa demonstrou um aumento em 200% na função imunológica entre as pessoas sob os cuidados quiroprático em relação aqueles que não tinham recebido o tratamento quiroprático.

Um estudo de 1992 continuou a analisar a regulamentação da imunidade pelo sistema nervoso simpático, encontrando coleção densa de adrenalina receptora específicos em órgãos do sistema imunológico. Esta pesquisa estabelece as bases para as três ligações do caminho entre o sistema nervoso, o hormônio (endócrino), e o sistema imunológico.

Outro mecanismo ligado aos cuidados quiroprático e função imunológica foi estudada em 1991. Esta pesquisa encontrou melhorar a resposta imune em adultos que tinham sido ajustadas. Os glóbulos brancos chamados neutrófilos e monócitos, que consomem e destruir patógenos e células doentes, submetidos a uma explosão respiratória de atividade em resposta a uma doença ou infecção. Esta resposta é reforçada por estourar o tratamento quiroprático.

Um grupo de investigação no E. Sid Williams Research Center of Life Chiropractic University estudaram um grupo de pacientes HIV-positivos que foram ajustadas ao longo de um período de seis meses. O paciente ajustado teve um aumento de 48% de células CD4, as células do sistema imunológicas mais atingidas pelo HIV e AIDS

Em 2000, uma ampla revisão da literatura foi realizada para resumir a nossa compreensão atual da integração entre o nosso sistema nervoso e sistema imunitário. O estudo confirma que o encéfalo e o sistema imune são os dois principais sistemas adaptativos no organismo. Esses sistemas estão em constante comunicação no intuito de manter a homeostase e da saúde. Esta comunicação é realizada por influência direta do sistema nervoso simpático, e pela produção de hormônio da glândula pituitária.

Outras pesquisas estão sendo realizadas para compreender a influência da Quiropraxia no fortalecimento do Sistema Imune.

Referências:

http://www.aidsinfo.nig.gov HIV/AIDS

http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/#19

http://www.dst.com.br/glossario.htm

http://www.inca.gov.br/conteudo

http://medical-dictionary.thefreedictionary.com/Hepatitis+B+virus

http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_aa.php

http://www.vacinashiv.unifesp.br/vacina.pdf

http:// http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u640532.shtml

BIBLIOGRAFIA:

Antiviral Effective against Hepatitis B Virus in HIV-coinfected." Virus Weekly January 28, 2003: 16.

Handbook of pathophysioly – 2nd ed. 2005 – Lippincott Williams & Wilkins, USA.

Mosby's Medical Dictionary, edição 8. © 2009, Elsevier.

Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.41 no.4 Uberaba July/Aug. 2008

QUIROPRAXIA E AS DSTS

Brennan P, Graham M, Triano J, Hondras M. "Reforço da célula fagocítica rajadas respiratórias induzidas pela manipulação da coluna: o papel potencial da Substância P." J Manip Physiolog Ther 1991; (14) 7:399-400.

DL Felton, Felton SY, pertencia DL, et al. "Noradrenérgico simpático neural interações com o sistema imune: estrutura e função". Immunol Rev. 1987 Dec; 100:225-60.

Lawrence H. Wyatt - Handbook of clinical chiropractic care – 2a Edição - 2005

Murray DR, Irwin M, Reardon CA, et al. "Interações Simpática e imunológico durante o exercício dinâmico. Mediação através de um mecanismo de beta 2 adrenérgico-dependente ". Circulation 1992 86 (1): 203

R. Pero "Medical Researcher Excited By Resultados CBSRF Project." O Jornal de Quiropraxia, agosto de 1989; 32.

Selano JL, Hightower BC, Pfleger B, Feeley-Collins K, Grostic JD. "The Effects of cervical superior específico Ajustes na contagem de CD4 de pacientes HIV positivos." O Chiro Research Journal, 3 (1); 1994.

Pesquisa realizada por Mara Célia de Paiva

Falas da família Miga – Carol Chuman e Vilmar Cardoso

Ilustração de Aline Souza

Colaboração: Profs.: Ana Paula A. Facchinatto

e Dr. Djalma José Fagundes

07/10/2009

Diabetes

GLOSSÁRIO

Carboidratos - são as biomoléculas mais abundantes na natureza, apresentam como fórmula geral: [C(H₂O)]_n, daí o nome "carboidrato", ou "hidratos de carbono", desempenham várias funções como: fonte, e reserva de energia além de matéria prima para a biossintese de outras moléculas. É a única fonte de energia aceita pelo cérebro, é de extrema importância para o funcionamento do sistema nervoso e para o coração. O corpo armazena carboidratos em três lugares: fígado (300 a 400g), músculo (glicogênio) e sangue (glicose).

Tabela de índice glicêmico (I.G.) para identificar os carboidratos

Cetoacidose - A cetoacidose é a conseqüência dos altos níveis de cetonas no sangue e pode ser detectada através do teste de urina. As cetonas são formadas quando o corpo não tem insulina suficiente para permitir que ele use a glicose como energia. Sem a insulina necessária, ele simplesmente não consegue introduzir a glicose nas células. Em vez disso, o corpo tenta quebrar a gordura armazenada para produzir combustível disponível às células. A gordura das células gordurosas é quebrada em ácidos graxos, que passam através do fígado e formam as cetonas. Como as cetonas são voláteis e também são excretadas pela respiração dando um odor característico no hálito desses pacientes conhecido como ceto halitose.

Coma - A palavra coma vem da palavra grega koma, que significa "estado de dormir." Mas estar em coma não é o mesmo que estar dormindo. Você pode acordar uma pessoa que está dormindo falando com ela ou encostando-se a ela. O mesmo não é verdadeiro para o paciente em coma, que está viva e respira, mas tão inconscientemente que não pode responder a qualquer estímulo (como dor ou o som de uma voz) ou fazer nenhum movimento voluntário. O cérebro ainda está funcionando, mas em seu nível mais básico.

Complicações diabéticas – Estas complicações são classificadas em agudas, aquelas que se desenvolvem durante horas ou mesmo dias, ou crônicas, as que aumentam de forma branda com a piora de sintomas. Entre as complicações crônicas destacamos as mais comuns:

Retinopatia - é o enfraquecimento dos vasos capilares da retina que se dilatam e se rompem, podendo evoluir para a cegueira.

Cicatrizes no fundo olho comum em retinopatia diabética

Doenças Renais – são causadas pelas lesões nos vasos capilares dos rins, comprometendo a filtração adequada das impurezas do sangue, ainda podendo evoluir para uma insuficiência renal, na qual será necessário que o paciente submeta-se a seções freqüentes de hemodiálise para sobreviver.

Lesão de Nervos - pode ocorrer perifericamente (neuropatia periférica), que é quando são lesados nervos que saem do cérebro e coluna vertebral para os músculos, pele, órgãos internos e glândulas, fazendo assim com que os nervos motores e sensoriais não trabalhem corretamente.

Tipo de Neuropatia periférica

Diabetes Mellitus - O nome "diabetes mellitus" significa "urina doce" e vem da Grécia Antiga, quando os médicos experimentavam a urina do paciente como parte do diagnóstico. O corpo deve manter os níveis de glicose no plasma em uma pessoa normal entre 70 a 100 miligramas por decilitro (mg/dl). Após alimentação é normal que tais níveis subam, contudo não devem exceder 140 mg/dl e o retorno à faixa de jejum normal acontece rapidamente.

Em portadores de diabetes, após a alimentação, os níveis de glicose se elevam de forma anormal e demoram muito mais tempo para baixar e não retornam à faixa normal, mesmo durante longos períodos sem comer. Para diagnosticar se o indivíduo é diabético o nível de glicose sanguínea deve ser testado. Isto pode ser realizado de três formas diferentes:

• dosagem da glicose sanguínea sem jejum prévio;
• teste oral de tolerância à glicose; e
• dosagem de glicose plasmática, a mais comum, realizada após jejum de 8 horas.

Quando a glicemia plasmática de jejum for maior que 125 mg/dl em duas ocasiões consecutivas o diabetes é diagnosticado.

Exame de glicemia

Fluxograma do diabetes

Efeitos musculoesqueléticos no diabetes – Câimbras; infarto muscular; perda de reflexos profundos do tendão; Distrofia Simpática de Reflexo; Síndrome de Stiff Hands, Neuropatias articulares, Síndrome do Túnel do Carpo; Capsulite Adesiva do Ombro; Tenossinovite, Hiperostose Esquelética Difusa Idiopática e Contratura de Dupuytren são os de maior prevalência.

Glicose - O nome Glucose veio do grego e significa "doce", mais o sufixo - ose, indica açúcar. As células se utilizam dela como fonte de energia e fornece 4 calorias de energia por grama. É o monossacarídeo e o carboidrato mais importante na biologia.

Molécula de glicose

Glicosúria – é presença de açúcar na urina que acontece quando a hiperglicemia ultrapassa o limiar renal de reabsorção (160 a 180 mg/dl).

Hiperglicemia – é o elevado nível de açúcar no sangue e pode causar sérios danos o organismo. Por esta razão é importante monitorar o nível de açúcar no sangue, mantendo-o na faixa saudável.

Principais sintomas do diabetes tipo II

Hipoglicemia - O termo hipoglicemia é uma combinação de três palavras gregas: baixo, doce, e sangue. Qualquer um pode ficar hipoglicêmico às vezes, mas, para as pessoas com diabetes, controlar a ameaça de uma queda brusca dos níveis de açúcar no sangue é parte da rotina diária.

Diferenças entre hipoglicemia e hiperglicemia

Insulina - é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem por função facilitar a entrada de açúcar no interior das células. Há muitos tipos de insulina, que variam na velocidade, força e duração. Em muitos casos, essas variações de insulina são combinadas para combater o nível variável de açúcar no sangue de um paciente durante o dia.

A insulina circula pelo sangue e permite a entrada da glicose nas células

Taquicardia - é uma forma de arritmia cardíaca que se refere ao batimento rápido do coração, seu principal sintoma é a palpitação. Normalmente o paciente se queixa de que o coração está acelerado, que sente os batimentos na garganta, ou ainda que o coração vá sair pela boca. Normalmente está associado a mal estar, cansaço aos pequenos esforços, falta de ar, e às vezes, dor no peito. Por convenção, o termo refere-se taxas de batimento cardíaco maiores de 100 por minuto em pacientes adultos e inferior a 60 batimentos/minuto como bradiarritmias, cujos sintomas mais comuns são tonturas e até desmaios.

A frequência cardíaca normal varia entre 60 e 100 batimentos por minutos (BPM). Quando o coração está com mais de 100 BPM chamamos de taquicardia. Quando está abaixo dos 60 BPM, chamamos de bradicardia. As palpitações estão associadas normalmente às taquicardias.

Tipos de Diabetes Mellitus mais comuns:

Tipo I - Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina. É conhecido também como diabetes juvenil ou diabetes insulinodependente, pois o índice de diagnósticos do diabetes tipo I em crianças entre 10 e 14 anos é maior;

Os portadores de Diabetes tipo I normalmente precisam utilizar insulina para controlar seus níveis de glicemia.

A terapia com células-tronco (ainda em fase experimental) tem obtido bons resultados no combate a esta falha imunológica, embora as aéreas já extintas da glândula não sejam restauradas. Por esta razão este tipo de tratamento é indicado para pessoas com diagnóstico recente.

Tipo II - O diabetes tipo II é a forma mais comum da doença e corresponde a 90% de todos os casos. A causa parece ser a ação da resistência à insulina aliada a uma secreção de insulina insuficiente. Em geral, seus portadores têm mais de 35 anos de idade ou em adolescentes que já apresentam excesso de peso e têm histórico familiar de diabetes tratada com dieta e medicamentos;

Tipo II relacionado ao excesso de peso corporal

Diabetes gestacional - Aparece durante a gravidez, ocorre em cerca de 3% das gestações e costuma desaparecer após o parto. Ela é diagnosticada através da realização de um teste de tolerância à glicose de três horas. Se duas leituras de glicemia durante o teste exceder os limites normais, o diagnóstico é feito. Com a liberação do feto e da placenta, os níveis de glicose da mãe tendem a voltar ao normal.

Muitas mulheres com diabetes gestacional podem controlar seus níveis de glicose, durante a gravidez, com dietas especificas e exercícios. Algumas, no entanto, necessitam de injeções de insulina para a manutenção dos níveis de glicose visando à saúde de ambos.

Para cada tipo de diabetes existem recomendações específicas

Teste de tolerância à glicose – é um tipo de teste de diagnóstico para diabetes. Após uma noite em jejum, a glicemia é colhida e o indivíduo ingere uma solução com alta concentração de açúcar (75 g de glicose) é colhida nova glicemia após 2 horas. Em não portadores de intolerância a glicose a mesma não sobe muito retornando a normalidade depois de duas ou três horas. O diabético apresenta aumento na glicose sanguínea após o jejum, eleva-se mais após a ingestão da solução de glicose que demora de quatro a seis horas para normalizar.

O teste é considerado positivo quando a glicemia fica acima de 200 mg/dl após 120 min.

Mídias Pesquisadas:

http://www.abcsalutaris.com/english/content/view/27

http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_serial&pid=0120-2448&nrm=iso

HTTP://www.comotudofunciona.com.br

http://www.diabetes.org.br/diabetes/hipog.php-25-09-2009

HTTP://www.diário dasaúde.com.br.php?article=transplante-de-delulas-tronco

www.dicionáriomédico.com

http://saude.hsw.uol.com.br

www.tudoemfoco.com.br/dicionario-etimologico.html

Bibliografia:

GUYTON e HALL – Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças

6ª edição – Guanabara Koogan 1998

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28/09/2009

Gripe Suína

GLOSSÁRIO

Alimentação saudável: é aquela que contém todos os nutrientes necessários para a manutenção do organismo: proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, minerais, água e fibras.

A alimentação saudável fortalece o Sistema Imunológico

Gripe: Enfermidade infecciosa, virótica, contagiosa, e muitas vezes epidêmica, que se caracteriza por estado de abatimento geral e presença de sintomas variados, como febre, congestionamento das vias respiratórias, dores de cabeça e de garganta.

Durante o inverno de cada ano a gripe aparece contagiando cerca de 600 milhões de pessoas e matando quase que meio milhão de pessoas mundialmente. O quadro clínico apresenta tosse, espirros e dores por todo o corpo e podem perdurar alguns dias ou até semanas. Embora ela seja comum isso não faz dela um assunto sem importância, pois ela pode ser uma doença perigosa.

Sintomas de gripe

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, aproximadamente de 84% dos idosos recebem a vacina todos os anos, além dos povos indígenas, os trabalhadores da área de saúde e a população carcerária.

Gripe suína: No final de março de 2009 apresentaram-se os primeiros casos de humanos infectados com o vírus da gripe H1N1 nos Estados Unidos, México e em outras partes do mundo. Como esse novo tipo de vírus influenza A (H1N1) é semelhante ao vírus comum entre os porcos, a gripe recebeu o home de gripe suína. Depois ela passou a ser chamada de H1N1 por causa das proteínas que compõem o vírus.

A Organização Mundial da Saúde recomenda para identificação do vírus um teste da secreção coletada das vias aéreas da garganta ou da cavidade nasal do paciente. Esse teste identifica o vírus influenza A humano, o vírus influenza A suíno e o vírus H1N1 suíno da influenza A. Entretanto, o teste só está indicado nos casos mais graves para saber se o paciente deve ficar isolado ou não.

O tratamento pode ser feito pelo oseltamivir, uma droga antiviral que diminui a disseminação de cadeias não resistentes do vírus influenza entre as células do corpo. Tal medicamente é usado tanto no tratamento quanto na profilaxia da influenza por vírus do tipo A e B. O nome comercial do oseltamivir é Tamiflu.

Hidratação: Processo de reposição de água e eletrólitos no organismo, que pode ser feita por via oral ou venosa, em função de perdas de líquidos por diarréia ou vômitos.

Infecção: enfermidade causada pela presença e desenvolvimento no interior do organismo de uma ou mais variedades de agentes vivos patogênicos (bactérias e vírus).

O corpo humano é habitado por incontáveis microorganismos. Em sua grande maioria são inofensivos ou até benéficos como, por é o caso das bactérias que convivem no sistema digestivo auxiliando na digestão de alimentos. Entretanto existem microorganismos que quando invadem nosso corpo podem causar uma doença, contagiosa, denominada infecção. São chamadas de contagiosas, porque podem ser transmitidas de uma pessoa para outra, através do contato com a pele, de fluidos corporais, em alimentos ou bebidas contaminados ou por partículas do ar que contenham microorganismos. As infecções bacterianas e as virais são as afecções infeccionadas mais comumente encontradas.

Mordida de animais e alguns insetos também constituem uma forma de transmissão de infecção desde que a pessoa picada esteja infectada, pois o inseto poderá transportar o microorganismo e passar a doença para outra por meio de uma nova picada.

As bactérias denominadas de patogênicas atacam os tecidos do corpo diretamente ou causam danos através da secreção de substâncias venenosas chamadas toxinas. Felizmente, tais infecções em sua grande maioria são reversíveis, através do uso de antibióticos ou pela prevenção realizada por meio de vacinas.

Os vírus são responsáveis por doenças inofensivas como o resfriado e por algumas graves como a meningite. Podemos ser hospedeiro de diferentes vírus e manter a homeostase. Contudo, podemos adoecer caso muitas células forem agredidas.

O tratamento médico para as infecções virais em sua grande maioria não são efetivos, pois os vírus vivem dentro das células, e quando os mesmos são mortos

Pandemia: Epidemia de uma doença que afeta pessoas em muitos países e continentes.

Propagação: É ação de fazer chegar uma doença a um grande número de pessoas.

Sistema imunológico: Mecanismo de defesa do corpo principal responsável por combater microorganismos invasores (vírus, bactérias ou parasitas) contra organismos ou substâncias provenientes do exterior, e células nativas que apresentam comportamento desviado do normal. Inclui a resposta imune humoral e a resposta mediada por célula, e consiste de um complexo de componentes celulares, moleculares e genéticos inter-relacionados.

Sistema imunológico e o combate à gripe

Quadro clínico: é composto pela história da queixa do paciente, bem como os sinais (que são as alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde) e sintomas (qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um indício de doença) que o mesmo apresenta.

Transmissão: É a transferência que pode ser direta quando feita de indivíduo a indivíduo e indireta quando ocorrida através de objeto ou material contaminado. No caso da gripe H1N1 a transmissão direta acontece através da inalação de secreção eliminada pela tosse, espirro ou de forma indireta quando as mãos contatam superfícies contaminadas com o vírus.

O período de transmissão inicia-se 24 horas antes do início dos sintomas e estende-se até sete dias após. Em crianças este período é mais longo e pode durar até 14 dias após inicio dos sintomas. O período de incubação varia de um a sete dias e a média é de quatro dias.

Tratamento quiroprático: Quiropraxia é uma abordagem de saúde que incide sobre a relação entre a estrutura do corpo, principalmente da coluna vertebral e seu funcionamento. A prática da Quiropraxia concentra-se em remover o complexo de subluxação vertebral, através do ajustamento de estruturas articulares, removendo interferências no sistema nervoso central e devolvendo ao organismo sua capacidade de atingir a homeostase

A subluxação ou complexo articular é uma disfunção entre duas articulações, onde pode ou não haver um mau posicionamento entre elas, porém sempre haverá uma alteração restritiva da sua faixa normal de movimento. É causada principalmente por trauma ou microtrauma repetitivo que acumulado e somado a tensão, resultam em encurtamento muscular. Tal disfunção pode trazer seqüelas funcionais ou patológicas, causando uma alteração nos reflexos biomecânicos e ou neurofisiológicos destas estruturas articulares e afetar direta ou indiretamente outros sistemas corporais (CID 10)

O termo Ajustamento ou Manipulação Articular Quiroprática é descrito como: “movimentação passiva de uma vértebra ou articulação, com alta velocidade e baixa amplitude, além da amplitude de movimento fisiológico no espaço parafisiológico e dentro da integridade anatômica”.

A Federação Internacional de Quiropraxia conceitua a Quiropraxia como uma profissão na área da saúde que realiza diagnóstico quiroprático, trata e previne as desordens do sistema neuromúsculoesquelético e dos efeitos provocados na saúde em geral. Para um diagnóstico e cuidados precisos é necessário que o Quiropraxista tenha um sólido conhecimento anátomo-fisiológico, patológico e semiológico, além da interpretação de exames de imagem e laboratório. A anamnese e exame físico são realizados de forma completa, detalhada e sistematizada.

A duração do tratamento depende do tipo de lesão: mecânica, degenerativa ou inflamatória. As lesões sobrepostas, condições pré-existentes, anomalia esquelética e doença estrutural tornam a recuperação mais lenta e o tempo pode aumentar de 1,5 a 2 vezes. Em geral seis sessões são suficientes para um prognóstico mais preciso, ou possível encaminhamento para um tratamento mais efetivo

Quiropraxia e a ação neuromusculoesquelético

Vírus H1N1: Existem três tipos de vírus influenza A, B e C. Os tipos B e C são encontrados somente em humanos, já o tipo A pode encontrar-se em humanos e animais como aves, cavalos, baleias e focas.

Como funciona a gripe

Comer carne de porco não transmite a doença porque o cozimento mata o vírus. A figura a seguir demonstra como é realizada a transmissão:

Os vírus influenza são vírus RNA, da família dos Ortomixovírus e consegue mudar suas características rapidamente por mutação, o que dificulta a defesa do organismo contra a infecção.

Gripe tem um período de contagio e transmissão

Este novo vírus é capaz de lesionar o epitélio do sistema respiratório provocando a morte celular provocando o aumento no processo inflamatório que agrava o quadro clínico respiratório. A resposta de cada indivíduo ao vírus é variável variando assim a gravidade da doença. As pessoas infectadas por este vírus estão propícias a desenvolver uma insuficiência respiratória grave, e muita vez é necessária a internação hospitalar e inclusive cuidados em unidade de terapia intensiva.

Vírus: Microorganismos invisíveis ao microscópio ópticos e apenas passíveis de serem examinados no microscópio eletrônico, capazes de atravessar filtros bacteriológicos.

São parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente reproduzem-se pela invasão e possessão do controle de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (bactérias e cianofíceas). Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucléico (seja DNA ou RNA) cercada por alguma forma de cápsula protetora consistente de proteína, ou proteína e lipídio.

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo, o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retro transcrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução.

Vírus tipicamente consistem de uma cápsula de proteína, uma estrutura proteinácea (o capsídeo) que armazena e protege o material genético viral. O envelope, normalmente derivado da membrana celular do hospedeiro anterior, envolve o capsídeo em alguns vírus, enquanto noutros não existe, sendo o capsídeo a estrutura mais externa. Ele protege o genoma viral contido nele e também provém o mecanismo pelo qual o vírus invade seu próximo hospedeiro.

Imagem de um vírus

Mídias pesquisadas:

Anotações realizadas durante as aulas no curso de Quiropraxia na Universidade Anhembi Morumbi e nas mídias abaixo:

http://saude.hsw.uol.com.br/gripe.htm - Stephanie Watson. "HowStuffWorks - Como funciona a gripe". Publicado em 03 de novembro de 2004 (atualizado em 10 de fevereiro de 2009) - Pesquisa realizada em 17/08/2009

http://emedicine.medscape.com/article/219557-overview- Pesquisa realizada em 17/08/2009

http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_aa.php - Pesquisa realizada em 17/08/2009

http://www.acatoday.org/index.cfm - ACA - The American Chiropractic Association-Pesquisa realizada em 17/08/2009

www.quiropraxia.org.br. Associação Brasileira de Quiropraxia. Acessado em 07/09/2009.

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